sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Trab. Dayhane nº08 e Gabriel nº12

Trabalho de Filosofia - Clarice Lispector
 
   Pela visão de Clarice o não entender é uma coisa muito fascinante, não pelo simples fato de não entender determinado assunto, mas pelo fato de que quanto mais dúvidas tivermos e quanto mais questionamentos fizermos, teremos cada vez mais sabedoria.
   No trecho retirado do texto "Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.", isso fica muito claro. Afinal quanto mais você sabe, maior fica sua sede de aprendizagem. Pois é claro que ninguém nasce sabendo de tudo, ninguém tem todas as respostas para todos os questionamentos do mundo.

VOCÊ TEM NÚMEROS ?

Não sei ao dizer certo, e você ?
Será que somos números inteiros ?
Ou será que somos números somados ?
No livro de Clarice Lispector,  "A descoberta do mundo", bem especificamente no texto "Você é um número", nos questionamos o porque de tantos números, e para que servem os mesmos, o porque nascemos com um número especifico, será que somos importantes ou apenas mais um para somar ?
É possível por meio desta, co-relacionar o texto de Clarice Lispector com a "introdução ao filosofar" de Gerd Bornheim compreendo assim  a grande barreira que impede o sentido da problematização que é  o dogmatismo da ingenuidade. Daí a atitude dogmática, permite-se ao homem viver em um mundo de idéias assim como a importância do número no dia a dia.
Clarice se pergunta "Nóis não somo ninguém"? e da mesma forma que Clarice se pergunta se nóis não somos ninguém, também nos perguntamos o porque temos números. e com o passar do tempo desde o nosso processo de gravidez que estamos la na bariga de nossa mãe e a mãe ja sabe o sexo do bebê ela escolhe um nome e escolhendo o nome também está nos numerando,pois nome também não deixa de ser um número.Hoje número não está somente em uma certidão de nascimento,carteira de trabalho,identidade,cpf,etc,...
Número é algo natural que nos acompanha mesmo não sendo dentro de um documento pessoal.
exemplo disso é quando contamos os comôdos da nossa casa por exemplo,o número está presente também na nossa idade e tabém no  nosso filosofar.Com isso Gerd diz que a impulsão inicial é do filosofar que apresenta-se como um todo complexo.ficar se imaginando o porque da existência do Número.

cujos aspectos são fundamentais e devem atender às próprias características básicas da Natureza da Filosofia e natureza dos números.

Kaique nascimento Fernandes n° 18
Wallace Silva de Oliveira n° 36

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Yasmin François & Guilherme Costa

A experiência Negativa e a angústia no nosso dia-a dia

Experiência
Negativa*
...O drama humano, coincide com a descoberta de
que este mundo talvez não seja tão absoluto e
seguro,uma descoberta que pode,inclusive levar ao
extremo de negar o mundo e seus valores.É através
dela da EXPERIÊNCIA NEGATIVA.
....Que vai exigir a sua superação até atingir o saber
absoluto, a plenitude da identidade e,
consequentemenete , a suspensão de toda
contradição.Isso implica em dizer que o processo
ascencional da consciência se realiza através da
EXPERIÊNCIA DA NEGAÇÃO que deve ser
constantemente superada;de negação em negação
o homem atinge a sabedoria.
...Através da EXPERIÊNCIA NEGATIVA o homem é
chamado á sua plena responsabilidade;passa a
sentir-se responsável pela realidade,no sentido de
que compreende a necessidade de assumi-la.

BORNHEIM,Gerd Alberto.Introdução ao filosofar:O pensamento em bases existenciais

Resta dizer que a experiência negativa pode ser
passiva e ativa..... todos estariam de tal forma
adaptados ao mundo que com ele se
confundiriam. O momento da admiração seria a
primeira abertura, o instante em que o homem
descobre a realidade que o transcende, sendo
esta transcendência algo que apenas supera a
realidade limitada pela visão cotidiana. A
abertura causada pela admiração faz o homem
continuar a viver no mundo, disponibilizar-se
para ele, porém sem acreditar-se mais como
peça de seu mecanismo.

---------------------------------------------------------------- 
O que é a
Angústia...
...Angústia pode ser não ter esperança na
esperança.Ou conformar-se sem se resignar.Ounão
se confessar nem a si próprio.Ou não ser o que
realmente se é, e nunca se é.Angústia pode ser o
desamparo de estar vivo.Pode ser também não ter
coragem de ter angústia - e a fuga e outra
angústia.Mas angústia faz parte:o que é vivo,por ser
vivo,se contrai.

LISPECTOR,Clarice.A descoberta do mundo:crônicas

Basta dizer que a angústia é enquanto o medo é uma
reação a um referente externo mais ou menos
identificável, do qual se pode dizer que é temível, na
angústia esse referente objetivo desaparece por
completo, pois se trata aí de um afeto intransitivo: ela
se instaura e não se refere a nada.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------



A experiência negativa   é experimentar
algo através dos sentidos existentes no ser humano,e
assim tendo uma experiência mesmo sendo negativa
ele vai ter uma "oportunidade" de fazer diferente.
Já a angústia ressentimendo de dor,  angústia
através de lembranças traumáticas, assim ele tem
uma angústia por lembrar de tudo que passou e a
angústia de saber que tudo podia ter sido diferente, a
angústia de ter perdido um ano da vida dele.Mas
agora com essa experiência mesmo sendo negativa,
fez ele ver o mundo de forma diferente, toda
experiência te ensina algo. e Garanto que 
apendemos.
 
 

Yasmin François & Guilherme Costa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jennypher Ramos e Maria Beatriz

Análise do texto " Sou uma pergunta "
Quando lemos o texto da autora Clarice Lispector  vamos primeiramente tentar responder a todas perguntas mas logo notamos que isto é impossível. Pois apesar de parecem não são perguntas bobas, pois como podemos responder a alguém o porque dos porques ? Não tem como.
Além deste texto Clarice, também possui outros textos bem questionativos como por exemplo não entendo que possui ideias semelhantes as  do  filósofo Gerd Bornheim. É evidente nestes dois textos a busca dela pelo conhecimento e a consciência de que este conhecimento só pode ser obtido quando não nos limitamos a uma unica verdade absoluta e sim quando tomamos uma posição critica e abrimos as nossas mentes para o real que  nos ajuda a formar um senso critico mais apurado.
Podemos assim relacionar as ideias de Gerd com os textos de Clarice para entendermos melhor o significado do dogmatismo seja ele ingênuo ou não e como podemos apurar nosso senso critico. Pois Gerd entra com a teoria e Clarice  a "ilustra" para nos . Um exemplo desta ilustração é o texto sou uma pergunta, que é constituído apenas por perguntas  o que evidencia a necessidade do " porque" para se obter conhecimento e logo não assumir uma postura dogmática absoluta.

POR QUE SOMOS NUMEROS?

Por que todas as pessoas tem que ter numeros(cpf,identidade,carteira de trabalho...)?
Por que só o nome e a filiação não basta?
Os números ajudam ou atrapalham?
Por que a maioria das pessoas são prejudicadas por causa de números(hospitais,bancos,empregos,dinheiro...até mesmo na escola)?
Um exemplo disso,ocorreu no sertão de Pernambuco,uma mulher que estava com o filho doente e desidratado,foi ao posto de saúde e recebeu a ficha número 10,mas dentro do horário previsto pelo médico o menino não podia ser atendido,porque o atendimento era até o número 9. O menino morreu só por causa de um número!
Uma experiência negativa pra qualquer mãe,é perder a pessoa que ela sempre amou e cuidou,por causa de um miserável número.
A mulher aos poucos conseguiu amenizar essa dor,mas ela só conseguiu isso por que ela tinha outros filhos para amar,foi o amor que ajudou ela nesse momento.O amor que não tem número, cor ou idade.
OU SERÁ QUE TEM?



DAIANA CUSTODIO
LUZIA GOMES

Kaique N. e Wallace S.

Gabriel Almeida e Robson Soares

Consciência da Ignorância

   De acordo com a crônica Não Entender do livro A Descoberta do Mundo de Clarice Lispector o ato de entender é sempre limitado, enquanto não enteder deve ser considerado um dom. Não entender abre novas portas porque propicia o desejo de querer entender um pouco mais. O trecho"...mas pelo menos entender que não entendo" assim como a frase de Sócrates " Só sei que nada sei" podem ser melhor interpretadas e compreendidas através do texto Introdução Ao Filosofar de Gerd Borrnheim.

    Segundo o texto de Bornheim, Platão e Aristóteles consideravam a dmiriação como o primeiro passo para se iniciar no caminho da filosofia. Ao admirar algo, o homem tem consiência de que não sabe verdadeiramente nada sobre esse objeto admirado ( sua origem, o porquê de existir, etc ), ou seja, toma consiência de sua completa ignorância. Essa consiência do não saber faz com que o homem comece a interrogar aquilo que ignora até que seja atingido o conhecimento. Quando não há o questionamento, tornando esse ato limitado como foi assumido no texto da Clarice Lispector.
     
     O homem se liberta da crença ao perceber que algo não é entendido e na busca pelo sentido real e da verdade do objetoem análise, pois adquire o hábito de questionar o que antes era consederado inútil e/ou passava despercebido.
    
     Ambos os textos, da Clarice Lispector e do Gerb Bornheim, mostram que admitir a ignorância é fundamental para o filósofo abandonar a postura dogmática em favor de uma postura crítica.

Leonardo Badu e Matheus Neves

DOGMATISMO INGÊNUO: (consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento, onde vemos tal qual ele é).

“Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.”

Clarice Lispector.

Muitas pessoas acreditam na própria verdade “acabam deixando de serem infelizes”, com sua ingenuidade agem de acordo com suas próprias necessidades, costumes e hábitos.

Chrystoffer Oliveira & Ranielly Farias

Nomes : Chrystoffer silve oliveira & Ranielly farias ..

Turma: 3001

Analise sobre o Texto de Clarice Lispector (Não entender).

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector – Livro – A descoberta do mundo : Rio de janeiro 1999.
------------------------------------------------------------------------------------------------

Entender : Como entender frases tão complexas que envolvem uma forma de pensar tão ‘’avançada’’ que de certa forma causa choque ao ‘’comum’’ a forma humana tradicional de se pensar ? Pois bem podemos dizer que isso seja uma forma de dogmatismo ? Pois, todos nós somos, mas o que você me diria se essa forma dela de analisar a questão do saber e o porquê das coisas seria menos dogmática ou talvez menos arrogante ?

Avançando : Quando analisamos um assunto ou algo do tipo, sempre buscamos a verdade e o entender do assunto, e quando chegamos nele estagnamos; como se nós já dominássemos a verdade sobre aquele tema ou assunto, e isso na “visão de Clarice’’ seria uma forma arrogante de ver o tema ou determinado assunto . Como Sócrates dizia “tudo que sei é que nada sei’’ é claro que ele sabe que não sabe de nada mais por reconhecer que não entende ou que não sabe, faz com que a capacidade dele de saber mais sobre aquele assunto, seja infinita, porque, não sabendo, não temos o porque para analisar pesquisar ou entender sobre o determinado assunto em questão.

Minha visão: De acordo com o que estudei sobre o texto da Clarice, a minha visão sobre onde ela realmente pode chegar, é claro que o que vou dizer agora é apenas meu ponto de vista para tentar me aproximar mais sobre as questões que ela propõe investigar.

1 - Na verdade ela busca “o saber” tanto que admite que não sabe, e para tentar saber mais utiliza isso para saber mais sobre o não saber. Sendo assim, analisamos que quando ela cita no texto as seguintes frases : ‘Como ter loucura sem ser doida’ e logo em seguida ela diz a palavra ‘inquietação' : quero entender um pouco, Não demais: mas pelo menos entender o que não entendo!... .’.

2 – Com essas frases o que eu posso citar é que ela pode ser uma mulher que busca o saber, mas que ao mesmo tempo tem medo disso, pois, se ela chegar no “saber’’ ela estará indo contra a sua própria idéia que é o não saber. Logo, isso a deixa inquieta pois, as vezes ela se sente numa vontade massacrante de saber e entender, porem se chegar nesse nível chegará no dogmatismo ingênuo pois, acreditará que já chegou na verdade concreta.Isso a leva a uma experiência negativa, ela acaba por viver nesse impasse. E se ela avançar ou se reter em seu conceito que para ela e o “correto’, seria cancelar o direito de avançar e querer saber das coisas? Bem, diria novamente que e uma forma de Sócrates ver as coisas talvez venha uma inspiração dele ou talvez uma grande coincidência. Mas o que quero dizer é que quando você admite no seu ser, no seu ego, na sua forma humana, que você apenas não sabe, não quer dizer se fechar para o mundo e recuar do conhecimento, e sim, que você teria uma visão para analisar melhor determinados assuntos. Se você não sabe, terá que aprender e procurar mais sobre aquilo e cada vez mais você adquire conhecimento para uma análise sobre o assunto em questão, o conhecimento será mais amplo e mais claro, admitindo que nunca se saiba de nada, senão você estaria recuando e entrando numa forma de pensar primitiva e, que de certa forma estaria se deixando e se fechando dentro do seu próprio conhecimento , podendo ter experiência negativa ou apenas se afastar do saber que é o infinito e não se restringe a sua pessoa .

3 – Analisando o que GERD BORNHEIM fala sobre características dos filósofos, como Sócrates, por exemplo, onde aparece em muitos pontos de Clarice, onde os mesmos buscam algo, e que esse algo não seria algo porque nem eles sabem onde pretendem chegar e buscam isso ao longo de sua vidas deixando-nos uma vasta linha de raciocínio para que nós possamos seguir ou não suas linhas de pensamentos. E onde, a partir disso, eu esteja aqui escrevendo para vocês conforme o meu modo de ver esses “problemas” do saber, e que cada um possui sua forma de interpretar, pensar e poder ser interpretado de varias formas pelos outros. No geral você sempre deve estar aberto às mudanças de opiniões, e isso seria uma forma de ampliar seus conhecimentos e de aprender cada vez mais com os temas levantados.

Ou devemos ser ôntico que nunca problematiza e que esta tudo bem? Penso que essa não é uma forma correta de se ver as coisas, pensamentos existem, é evidente que alguém os criou. É por que segui-los sem nos questionarmos.? Simplesmente sem saber se realmente eles são bons para nós e se aceitarmos a forma com que a vida nos coloca as idéias já realizadas em prática onde as mesmas agem sobre nossas vidas. E esse acaba sendo o medo de Clarice, justamente o deixar o conceito de “normal’’ de lado e tomar conta de suas próprias atitudes, então ela acaba se questionando sobre ”o porquê” de tudo, inclusive sobre sua própria forma de ver as coisas, chegando a um limite de ‘pensar como louca sem ser louca’. “Aristóteles liga a admiração, e a consciência da ignorância que brota a da percepção e de uma dificuldade obviamente de Caráter intelectual” (GERD BORNHEIM - Introdução ao filosofar – O globo 2003).

Forçando-nos a pensar em tudo e sobre o motivo de Clarice ter feito o mesmo, utilizando sua própria vida, suas próprias experiências negativas, tentando achar ou não o que ela realmente buscava .

Que é “O SABER” !....

Kelly e Douglas tuma: 3001

Os “por ques” da vida
Ao longo de nossas vidas nos fazermos milhares de perguntas, desde as mais ingênuas de quando somos crianças e estamos formando nosso caráter, até as mais complexos que nos deparamos em nosso dia-a-dia.
O mundo é feito de perguntas. São elas que nos motivam a buscar a prática do raciocínio. Através delas, estabelecemos quem somos e quebramos talvez que são impostos a nós por nosso meio social e cultural.
O texto de geral Bornhein nos ajuda a entender melhor esses questionamentos. Ele cita práticas sócias que nos estimulam a produzir perguntas abordando temas como dogmas, críticas, questionamentos, curiosidade intelectual e principalmente a abertura da mente para o real que sugere um senso crítico mas apurado e questionador.
Relacionado com texto de Clarice Lispedor “Sou uma pergunta” esse comportamento fica ainda mais definido e evidente. O texto é formado apenas por perguntas e ilustra bem ao “pé da letra” os conceito seus, logicamente, mas sobretudo os citados por Bornheim.
Logo, podemos perceber que ambos os filósofos conseguem de maneira direta ou indireta acrescentar a ideologia do outro. É eminente o desejo do “porquê”. Os dois textos são um convite ao seu leitor para o saber, o aperfeiçoamento do senso crítico e sobretudo um não ao comportamento dogmático e absoluto.

Talita Matassoli & Marcela dos santos

A HISTÓRIA DE UMA ANGUSTIA
                                                                                                  
(Clarice Lispector)
     
Angústia pode ser não ter esperança na esperança. Ou conforma-se sem resignar. Ou não se confessa nem a se próprio. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é. Angústia pode ser o desamparo de ter angústia – e a fuga é outra angustia...
      Como um homem chamado Marcelo com 41 anos que sofreu muito e a fuga foi por vaias vezes a sua solução...  E por muitas vezes sentia angústia por não ser quem realmente é por causa das drogas! E por muitas vezes não teve esperança, e varias vezes não quereia ter esperança porque sabia que os outros iam julgá-lo e iam pensar que ele não mudou.
     Mais isso um dia passou e ele resolveu seguir enfrente e se recuperou de toda essa angústia que ele sentia... E hoje esta limpo há nove anos e vive uma vida ótima.
 
(Gerd Bornheim)
      
Segundo Platão, a dor e o risco são obstáculos que devem ser vencidos pelos que. Pretendem atingir a visão da luz. E neste sentido, a dor e o risco e a experiência negativa, são pressupostos do filosofar.



Componentes:

Talita Matassoli   34
Marcela                 24

Amanda Sant'Anna, Geovani dos Santos, Max Willian

Experiência negativa ou Angustia
 
   “Se o homem vive, inicialmente dentro de uma postura dogmática, em certa altura de sua experiência ele sofre ou é agredido pela experiência negativa. Poderá escamotear esta experiência, recaindo, ate certo ponto ao menos, em um mundo dogmático ou que se pretenda tal. Mas o fato subsiste: a experiência negativa não pode se ludibriada, e seu conhecimento adquire o mesmo, para a instauração da postura filosófica, uma importância fundamental”.
     
    BORNHEIM, Gerd Alberto. Introdução ao filosofar: o pensamento em bases existenciais. 11 ed. São Paulo: Globo, 2003.

 “A angustia pode ser não ter esperança. Ou conformar-se sem resignar. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é. Angustia pode ser o desamparo de estar vivo. Pode ser também a coragem de ter angustia-e a fuga é outra angustia. Mas angustia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai”.
    
     LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo: crônicas. Rio de janeiro: Rocco, 1999.


   Muito não gostam da experiência negativa, no entanto, não sabem que, uma experiência negativa serve para, melhorar seus hábitos, costumes, e ate mesmo seu modo de viver, por exemplo: uma pessoa que já matou, roubou, e foi presa, ela cumprindo sua pena, pode perceber que “o que fez foi bom”, porque só assim ela pode adquirir experiência, levando em conta que ela se tornou uma pessoa melhor, e fica bem reforçado que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. “Na escola de guerra da vida-o que não me faz morrer me torna mais forte”¹, ou seja, quanto mais você tem experiências negativas, mais você  se torna forte é só tentar ficar vivo e adquirir experiências positivas.
    Muitos ficam angustiados com algo que já aconteceu à muito tempo, se foram infelizes no passado tem medo de serem felizes no futuro, não tem esperança em si mesmo sem lembra que as experiências servem para aperfeiçoar, o que os tornam mais dogmáticos seguem apenas suas próprias verdades, se for dito que isso tudo o que aconteceu foi só para que eles possam adquirir experiências positivas vão duvidar, por isso sempre que houver uma experiência negativa, é claro que por traz dela sempre tem algo bom e a angustia não leva ninguém nada.
 

  ¹ NIETZSCHE,Friedrich.Crepúsculo dos ídolos: máximas e ditos jocosos. Ed.:são Paulo:escala.